sexta-feira, 6 de junho de 2008

Seis e Cinco em ponto

- Seis e cinco -
Pararapa... Pararapa- Pararapa!

Tudo isso soando ao som do vento de um ventilador no ritmo de tambores de música africana num só compasso . Só posso estar numa viagem onírica.
Cada batidinha " insignificante" é uma coisa tão singular, que acho que seria quase impossível dissociá-las em algo menor. Penso que talvez seja assim toda vida que você vê as coisas do mundo de uma forma diferente. O canto dos pássaros se traduzindo em "Estou livre" ou as gotas da chuva sussurando em notas desconhecidas (...) sons belíssimos, mesmo que tão repetitivos.
Devemos transformar coisas que aparentemente são vis com traços só nossos, em coisas quiçá indecifráveis pros outros, porém que fazem muito sentido pra nós. Aliás ! fazer sentido já dizia um cara chamado "woody Allen" não é lá a coisa mais importante para as mentes grandes. O "fazer sentido" ao qual me refiro é ter significado não padronizado, comum, usual, mas sim "inerente, próprio, só seu".
Procuramos a todo tempo algo chamado perfeição, enfim, em certos momentos a necessidade de atingirmos nossas idealizações da realidade nos perseguem como fantasmas. Soltemos então das amarras de outros fantasmas que também nos atormentam : o complexo, o complicado, o confuso e o irremediável. O complexo é o impossível facilitado, o complicado deve ser um pouco mais fácil que o complexo, o confuso nessa ordem já me confunde um pouco e o irremediável é aquilo que não tem mais jeito. A simplicidade é o oposto de tudo isso que você leu e é também o mais importante de todos os outros, pois é à partir dele que surge tudo. é na simplicidade que estão as gotas da chuva, o canto dos pássaros, e o som do vento ... Pararapa...

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