quinta-feira, 5 de junho de 2008

Quando eu estava lendo um texto da minha disciplina Língua Portuguesa, tive esse insight de adaptá-lo, recriá-lo de alguma maneira.

Uma atividade humana, seja ela qualquer, é caracterizada por alguns aspectos. Quando pensei nisso estava com a mente nela. Não pude evitar. Veja só, os textos tambem são caracterizados desta forma! Não, isso ainda não é um metatexto.
Inicialmente temos uma motivação inicial: a existência de uma necessidade, de um interesse. Esta é você, tá? Aquela olhadinha de leve, como quem não quer nada...
Depois desta motivação procuramos uma finalidade: informar, comunicar, enfim, exteriorizar o que se realiza no íntimo. Ou seja, seria te dizer algo do tipo: "você não acha que já ultrapassamos a linha da amizade, não?" Algo assim, de impacto. Dizer que sábados e domingos não têm graça porque não te encontro, afinal não temos aula na universidade; que adoro suas caras e bocas - e que boca!; eh... conversar despretensiosamente. Expressar o desejo do estar-junto.
Para isso acontecer é necessário um plano de ações: estruturar, montar ações ou operações de falar ou escrever para realizar a finalidade. Sabe quando a aula está chata e, de repente, começamos a devanear... "vem cá, tá fazendo o que? ah, então vamos sentar ali... sei lá, jogar conversa fora, vamos levanta daí... [...] ...nêga, posso te dizer uma coisa? já passamos a linha da amizade faz um tempo viu..."
Mas para isso acontecer, hahaha, é bom colocar logo em prática senão corremos o risco... tem gente que faz isso com agilidade, outros levam um tempo; mas há de se chegar numa realização. Fazer o que deve ser feito de acordo com o plano de ações. Tá... não precisa ser à risca. Mas por mais que se queira uma confirmação tácita, aprendi que esta é improvável - impossível não, ainda permito que você acredite nela, no fundo eu também creio - temos mesmo que dar a cara à tapa.
Em torno disso temos a dependência constante da situação: procuramos controlar os aspectos que determinam a aceitação ou não, o sucesso ou o fracasso. Saber o que rola nas minhas atitudes e nas dela no contato do dia-a-dia, nas conversas. Estes sinais são de extrema relevância. Perceber as expressões que tentamos, às vezes, esconder é muito legal.
Acho que é isso. Ou um pouco disso, as palavras também nos enganam. Mas foi legal ter inventado isso pensando em você, foi divertido.

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