segunda-feira, 16 de junho de 2008

My nights don't seem so endless
My days don't seem so bad
I'm walking on a cloud
And there's music in the air

I feel just like a live wire
I've been thrilled through and through
Since i first met you

The stars that shine at night
Seem so more clear and bright
The world seems fresh and sweet
My life seems more complete

Through the lonely years i find my dreams are coming true
Since i first met you

I pray to the lord above
To send me someone to love
And now i know my prayers weren't in despair
'cause i opened up my eyes and you were there

Now my heart's no longer empty
Those happy days are here
My face is full of gladness
My eyes shed no more tears

I found myself a new love
At last i found a true love
Honey, now that i have you

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Epistemologia e Filosofia da Linguagem

Do que trata a epistemologia senão do estudo do conhecimento, das maneiras de percebê-lo e de internalizá-lo? Isto nos leva à pergunta “o que é o conhecimento”? Ao longo da nossa vida travamos experiências de diversas maneiras e com uma série de fatos: quando bebês, somos um corpo envolvente de sentidos, tudo é novo e atrai nossa atenção: sons, objetos, palpações; quando crianças, sabemos barganhar, mesmo de maneira intuitiva, por aquilo que desejamos. O conhecimento, de certa forma, parte das nossas experiências, mas não somente delas. Estas nos colocam em contato com o “mundo real”. Mas o que é “real”? Certas vezes me pego imaginando se uma caneta teria, para os outros, a mesma forma que tem para mim, a mesma espessura, etc. Para estabelecermos o conceito de real, talvez tivéssemos que deixar de lado nosso ceticismo para, assim, podermos chegar a um estado de verdade em que os conceitos seriam imutáveis, eternos. Isso seria viável? Poderemos garantir que os conceitos, as definições serão exatamente iguais daqui há 500 anos? A linguagem é um exemplo: será que todos os seus signos e significações serão equivalentes até lá? As palavras adquirem, ao longo do tempo, significados diferentes. Um exemplo disto é a palavra que designa o feminino de rapaz – rapariga – que perdeu o seu significado devido à desfiguração de seu sentido, este dado pelo uso. Atualmente, no Brasil, essa palavra significa meretriz. A semiótica estuda a formação desses significados dentro do contexto social, suas inferências, seus valores, sua mutabilidade. Dessa maneira, como pensava Crátilo, seria impossível dar nome às coisas do mundo, exatamente por não sabermos se elas são eternas ou efêmeras. Então, por mais que tentemos, os nomes são incapazes de dizer a essência das coisas, dos sentimentos. Todos nós sofremos como os poetas. Todo poeta é triste, um solitário. Porque suas palavras nunca foram feitas para serem ouvidas, mas para serem soltas. Jamais poderá outro ser compreender a profundidade de seus sentimentos...

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Diálogo da relativa justiça

- Pai, os homens vivem pra sempre?

- Não, meu filho. Um dia eles tem que fazer sua viagem. - (Silêncio)
(...) Entende? não é qualquer viagemzinha. é uma grande viagem, uma espécie de elo entre duas dimensões.
- acho que sim... mas o que eles fazem quando chegam do outro lado?

- ah, meu filho.. o papai ainda não sabe porque não viu, mas acreditamos que ele irá para um lugar muito
especial caso tenha sido bom e justo em vida, lá com papai do céu ou irá para um lugar de punições se foi mal,das trevas e da mesma forma .
- O que é ser mal? mal como assim?

- Ser mal é um conjunto de coisas, sabe? não existe bem um significado para maldade. Muitos são maus não porque querem...
são somente as ocasiões.
- Então posso ser mal sem sentir?

- pode! ( pai orgulhoso )
- um dia tenho que perceber se estou sendo mal então... (introspectivo)

- E por que? Você se lembra de alguma situação que pode ter feito mal para alguém ?

- Sabe, pai... um dia eu estava a ver um homem que estava correndo fugindo da polícia ,quando ia atravessando a rua daí
veio rápido, mas bem rápido um caminhão e pegou de cheio o bandido. Eu tenho que dizer ao senhor que não sentí
compaixão alguma do homem que foi atropelado...

- ( pai calado e pensativo)

- É meu filho, tem horas que conseguimos controlar, de certo modo, esse sentimento de revolta. É como eu
disse, são as ocasiões.

- e Quem foi mal nessa estória e vai fazer uma viagem de sofrimentos?

- Não é bem assim, filho. Não cabe a nós um julgamento desse tipo. Quem faz isso são as próprias autoridades, as
pessoas que são capacitadas pra isso.

- ah! mas se for assim! quem for dito mal terá que fazer uma viagem direto pro canto ruim. não é ?

- Se a pessoa já for condenada uma vez na terra, então pra quê ela ser julgada novamente?

- Afinal, Por quê o homem se acha competente o suficiente para julgar seu semelhante, se ele nem mesmo sabe
se depois do " ELO" os "outros" que estão lá o julgarão novamente??

(...) - ( SILÊNCIO )
- Recado a um poste em crise -

Esqueça da luz, Esqueça do medo da altura
és imóvel e nada poderás fazer a não ser ficar
estático e encarar esse medo de frente!


Reclame não de mim, mas aos que sobem em ti para lhe curar,
ó matéria de concreto (in)animada, das suas frustrações e da tua falta de iluminação

O que te resta é o apelo pela
noite que chega e acende em teu ápice
uma esperança, construindo na vil matéria, a crença
de que se erguerá nova a mente.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Seis e Cinco em ponto

- Seis e cinco -
Pararapa... Pararapa- Pararapa!

Tudo isso soando ao som do vento de um ventilador no ritmo de tambores de música africana num só compasso . Só posso estar numa viagem onírica.
Cada batidinha " insignificante" é uma coisa tão singular, que acho que seria quase impossível dissociá-las em algo menor. Penso que talvez seja assim toda vida que você vê as coisas do mundo de uma forma diferente. O canto dos pássaros se traduzindo em "Estou livre" ou as gotas da chuva sussurando em notas desconhecidas (...) sons belíssimos, mesmo que tão repetitivos.
Devemos transformar coisas que aparentemente são vis com traços só nossos, em coisas quiçá indecifráveis pros outros, porém que fazem muito sentido pra nós. Aliás ! fazer sentido já dizia um cara chamado "woody Allen" não é lá a coisa mais importante para as mentes grandes. O "fazer sentido" ao qual me refiro é ter significado não padronizado, comum, usual, mas sim "inerente, próprio, só seu".
Procuramos a todo tempo algo chamado perfeição, enfim, em certos momentos a necessidade de atingirmos nossas idealizações da realidade nos perseguem como fantasmas. Soltemos então das amarras de outros fantasmas que também nos atormentam : o complexo, o complicado, o confuso e o irremediável. O complexo é o impossível facilitado, o complicado deve ser um pouco mais fácil que o complexo, o confuso nessa ordem já me confunde um pouco e o irremediável é aquilo que não tem mais jeito. A simplicidade é o oposto de tudo isso que você leu e é também o mais importante de todos os outros, pois é à partir dele que surge tudo. é na simplicidade que estão as gotas da chuva, o canto dos pássaros, e o som do vento ... Pararapa...

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Quando eu estava lendo um texto da minha disciplina Língua Portuguesa, tive esse insight de adaptá-lo, recriá-lo de alguma maneira.

Uma atividade humana, seja ela qualquer, é caracterizada por alguns aspectos. Quando pensei nisso estava com a mente nela. Não pude evitar. Veja só, os textos tambem são caracterizados desta forma! Não, isso ainda não é um metatexto.
Inicialmente temos uma motivação inicial: a existência de uma necessidade, de um interesse. Esta é você, tá? Aquela olhadinha de leve, como quem não quer nada...
Depois desta motivação procuramos uma finalidade: informar, comunicar, enfim, exteriorizar o que se realiza no íntimo. Ou seja, seria te dizer algo do tipo: "você não acha que já ultrapassamos a linha da amizade, não?" Algo assim, de impacto. Dizer que sábados e domingos não têm graça porque não te encontro, afinal não temos aula na universidade; que adoro suas caras e bocas - e que boca!; eh... conversar despretensiosamente. Expressar o desejo do estar-junto.
Para isso acontecer é necessário um plano de ações: estruturar, montar ações ou operações de falar ou escrever para realizar a finalidade. Sabe quando a aula está chata e, de repente, começamos a devanear... "vem cá, tá fazendo o que? ah, então vamos sentar ali... sei lá, jogar conversa fora, vamos levanta daí... [...] ...nêga, posso te dizer uma coisa? já passamos a linha da amizade faz um tempo viu..."
Mas para isso acontecer, hahaha, é bom colocar logo em prática senão corremos o risco... tem gente que faz isso com agilidade, outros levam um tempo; mas há de se chegar numa realização. Fazer o que deve ser feito de acordo com o plano de ações. Tá... não precisa ser à risca. Mas por mais que se queira uma confirmação tácita, aprendi que esta é improvável - impossível não, ainda permito que você acredite nela, no fundo eu também creio - temos mesmo que dar a cara à tapa.
Em torno disso temos a dependência constante da situação: procuramos controlar os aspectos que determinam a aceitação ou não, o sucesso ou o fracasso. Saber o que rola nas minhas atitudes e nas dela no contato do dia-a-dia, nas conversas. Estes sinais são de extrema relevância. Perceber as expressões que tentamos, às vezes, esconder é muito legal.
Acho que é isso. Ou um pouco disso, as palavras também nos enganam. Mas foi legal ter inventado isso pensando em você, foi divertido.