segunda-feira, 19 de abril de 2010

Ídolos

Distraído, na sala, ouço o hino do Vasco vindo de um celular lá na rua e tive uma reflexão interessante.
Quando criança, 12 ou 13 anos, eu ficava cantarolando esse hino pelos corredores da escola, na tentativa de decorá-lo. Para que serve um ídolo? Por que inventamos, desenvolvemos e reforçamos nossos ídolos? Que merda! Eu nem gosto tanto assim de futebol. Só curto as copas... Que necessidade é essa de buscar confirmação nesses ícones?
Eu penso que precisamos de modelos porque somos incompletos. Queremos ser daquele jeito, no final das contas. Eu só não compreendo porque jogar no outro uma expectativa só nossa?! Se o outro não responder à altura, quem fica mal somos nós! Além de arriscado, tem um ar de fetiche. Coisa louca! Deve ser a catarse, o bota-fora, "extravazão", chamar o juiz de filho da puta. Eh... é a descarga emocional.
Pensando bem... acho que vou acompanhar mais o futebol...

Nenhum comentário: